
Antigo candidato presidencial, Venâncio Mondlane foi acusado pelo Ministério Público (MP) na passada terça feira (22), ter cometido cinco crimes no âmbito da revolta popular pós-eleitoral entre Outubro e Março de 2025
O conceituado político moçambicano Venâncio Mondlane reagiu publicamente esta semana às acusações que lhe foram formalmente apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Mondlane enfrenta cinco acusações criminais: apologia de crime, incitamento à desobediência colectiva, instigação pública a um crime, instigação ao terrorismo e incitamento ao terrorismo.
Este processo decorre num contexto político sensível, marcado por protestos e denúncias de repressão, bem como por um clima de tensão crescente entre algumas forças da oposição e as instituições do Estado. À saída da PGR, Mondlane classificou o processo como um “ataque à liberdade de expressão” e afirmou estar a ser alvo de “perseguição política”. De acordo com o político, as acusações visam silenciar as vozes críticas e intimidar quem ousa questionar o sistema vigente.
Tudo acontece numa altura em que a conversações entre ambos Daniel Chapo e Venâncio Mondlane respetivamente, parecia lograr significativos avanços depois do aperto da mãos e da foto com vista a alcançar uma solução mutua e bem estar.
“O poder judiciário, a PGR, tem sido usada como instrumento de perpetuação de perseguição contra Venâncio Mondlane, onde lhe foram instaurados inúmeros processos , contra civis e criminais (…)estamos perante ao uso selectivo da lei, onde os aliados conformados recebem privilegio e os inconformados são tratados de forma draconiana, para lhes vergar, não só de joelhões mas também na consciência ” considerou
Mondlane garantiu que continuará a lutar pelos direitos e liberdades dos cidadãos, apelando à juventude e à sociedade civil para que se mantenham firmes. “O medo nunca foi a nossa arma. A verdade e a justiça são”, afirmou em declarações à comunicação social.
Organizações da sociedade civil e partidos da oposição já manifestaram preocupação quanto à natureza do processo, exigindo que o mesmo decorra de forma justa, transparente e sem interferências políticas.
O caso encontra-se agora nas mãos da justiça, podendo ter repercussões significativas na política moçambicana e no debate sobre as liberdades democráticas no país.
De referir que tudo acontece numa altura em que o partido Frelimo está no poder á cinquenta anos (50) tendo participado em vários processos eleitorais que na sua maioria teve desfecho em tribunais, o que mostra cada vez mais que o Poder Executivo tem recorrido ao Poder Judicial para se perpetuar no poder o que gera indignação na sociedade até que ponto Moçambique é um país Democrático

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