Em comunicado a nossa redação o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), através da sua Comissão Política decidiu em reunião extraordinária realizada no Sábado, que os seus deputados não tomarão posse na X Legislatura da Assembleia da República (AR) sob contestação dos resultados das eleições gerais de 09 de Outubro de 2024.
O Partido Renamo outrora considerado o maior da oposição em Moçambique concluiu em mais uma sessão na tarde deste Domingo (12), em Sessão Ordinária realizada, na qual o gabinete do presidente do partido, Ossufo Momade, a Comissão Política Nacional decidiu não fazer parte da presente cerimónia de investidura na AR.
O Porta-voz do MDM, Lutero Simango confirmou que recebeu um abaixo-assinado de seus membros, manifestando o descontentamento com a situação actual e exigiam um encontro imediato com todos associados desta formação, dos quais, um grupo deste Movimento enviou para Beira uma carta à direcção do partido um pedido de uma reunião para discussão de assuntos internos e acusando a liderança do partido de negociar lugares no parlamento com a Frelimo.
Os membros do MDM afirmam que “o presidente vai às reuniões da Presidência da República e quando volta não diz o que se tratou. Entretanto, vemos que os números dos assentos na Assembleia da República subiram para oito. Eventualmente, nesta subida pode haver trocas, não sabemos o que o MDM vai oferecer à FRELIMO para ter pedido receber mais quatro deputados”, disse Elias Impuire, representante do grupo contestatário em comunicação social. O Porta-voz da Renamo, Marcial Macome, anunciou, em conferência de imprensa que, os seus 28 deputados não irão tomar posse na AR, porque “A Renamo entende que a melhor via para a pacificação do país passava pela anulação dos resultados eleitorais. Apelamos ao povo moçambicano a usar todos meios pacíficos para a construção de um Moçambique livre, justo e transparente”, afirmou acrescentando que “é preciso respeitar a honrar e, a vontade soberana do povo”, justifica ainda que esta medida resulta da constatação das irregularidades que mancharam as eleições gerais, no passado dia 9 de outubro, e que foram chanceladas pelo Conselho Constitucional, quando havia elementos bastantes para a nulidade. Em causa estão os encontros que os líderes da oposição vêm realizando com o Presidente da República, Felipe Jacinto Nyusi, no contexto do quadro de dialogo em curso. De recordar que não é a primeira vez que deputados desta Bancada parlamentar boicotam a cerimónia de investidura dos parlamentares, em discórdia dos resultados das eleições, e como sabe, a Renamo, perdeu o estatuto como maior partido da oposição em substituição do Partido de Desenvolvimento de Moçambique, PODEMOS.
O evento a ser dirigido pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, que por sinal, é a sua última vez a presidir este tipo de eventos na qualidade de Presidente da República irá decorreu na Assembleia da República na segunda-feira, 13, por volta das 08horas. Com o boicote por parte de ambos partidos da oposição, são no total 219 deputados, dos quais 171 da Frelimo e 28 do PODEMOS, aliás foi eleito a nova Presidente da Assembleia da República, Margarida Talapa Talapa, já foi chefe da bancada parlamentar da Frelimo e há dias foi exonerada do cargo de Ministra do Trabalho e Segurança social
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