Paralisação de Transportes na Matola Gare Afecta Milhares; CFM Alivia Crise com Comboios

Na sequência da paralisação dos transportadores de passageiros na Matola Gare, o transporte esta manhã tornou-se extremamente complicado. Contudo, os serviços do colosso Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) mostraram a sua pujança, minimizando o sofrimento de pessoas e bens provenientes daquele ponto da cidade da Matola.

A transportadora normal, que cobra 13 meticais, excedeu a sua capacidade regular face à demanda elevada. Sem alternativas, muitos passageiros recorreram aos serviços da automotora, considerada um transporte de elite. Esta situação evidencia a crise de mobilidade que se abateu sobre a região.

O problema agrava-se num contexto em que a Administração Nacional de Estradas (ANE) lamenta a falta de capacidade financeira para arrancar com as obras de reabilitação da via. Paralelamente, condutores queixam-se dos elevados custos para a manutenção regular das suas viaturas, o que mina, cada vez mais, a sua rentabilidade.

Matola Gare, localizada a 27 km da cidade de Maputo, tem registado um elevado crescimento urbano nos últimos anos. A maior parte dos moradores tem a sua escola e/ou local de trabalho na capital. Neste momento de bloqueio, o comboio tornou-se a única saída viável para muitos, confirmando o provérbio: “Se a única ferramenta que tens é um martelo, todos os problemas te parecem pregos”.

A dependência massiva do comboio sublinha a vulnerabilidade do sistema de transportes e a urgência de soluções estruturais para a via e para o sector.

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