Mulotana excluído do acesso a água potável

Vários moradores do distrito de Mulotana maioritariamente ligados aos municípios de Boane, Matola e Maputo estão agastados com o desempenho do governo da Matola em coordenação com o FIPAG pela má fé no processo de montagem da rede pública ao longo de treze anos e privar a população do acesso a serviços básicos e/ou direitos fundamentais a semelhança de água e vias de acesso.

Populares indignados com as falsas promessas aquando das campanhas presidências para eleição do presidente da república em Mulotana sede, segundo mamã Angelina disse a nossa reportagem que residir naquele bairro não é sustentável o serviço de fornecimento de água é feito por privados usando transporte de atração animal (burros) e viaturas onde cada um usa tanques e bidons reciclados.

 Quando negociamos com os transportadores estes por sua vez alegam que não podem baixar de preço e associam esta situação a má qualidade da via que tem colocado a estes em vários prejuízos mecânicos. Para o efeito são usados recipientes que a olha nu da para duvidar da sanidade o que mina a saúde pública, mil litros custam quinhentos meticais (500.00 MTn) e vinte litros por vinte meticais (20.00 MTn).

Mamã Angelina vive naquele bairro a mais de trinta e cinco anos e afirma que no passado a chuva era regular e permitia a conservação do precioso liquido enquanto que agora perdeu a regularidade são obrigados a comprar e numa altura em que não produzem nada na machamba e sem qualquer fonte de renda o que mina cada vez mais as suas expectativas.

Por algum tempo circulava um autocarro, transporte público do Município da Matola que surgiu no âmbito das promessas, mas pela exiguidade da via por duas vezes enterrou e teve que haver intervenção do pronto socorro e depois nunca mais voltou a circular e, se não fosse My Loves e Ten Yes estaríamos entregues a sorte. O distrito clama pela estrada de Malhapswene a Mulotana e uma rede de água potável, segundo o slogan “sem agua não há vida”.