
Dois militares moçambicanos foram detidos pela Polícia da República de Moçambique (PRM) no bairro da Maxaquene, em Maputo, acusados de posse ilegal de arma de fogo e com fortes suspeitas de integrarem uma quadrilha dedicada a assaltos à mão armada.
No momento da detenção, os indivíduos estavam na posse de uma arma carregada com três munições, sem conseguirem apresentar qualquer justificação legal para o porte da mesma.
A acção policial foi desencadeada após uma denúncia anónima que alertou para o comportamento suspeito dos dois homens. De acordo com a PRM, os militares estão agora a ser investigados por potenciais ligações a uma série de roubos, ocorridos nas últimas semanas, a residências e estabelecimentos comerciais da capital. Segundo fontes policiais, os crimes foram cometidos com recurso a arma de fogo.
Por outro lado, os detidos negam qualquer envolvimento em actividades criminosas. Alegam que estavam apenas de passagem pela área de Maxaquene e que a arma pertenceria a um terceiro indivíduo, ainda não identificado. No entanto, as autoridades consideram essas justificações pouco credíveis e garantem que as investigações prosseguem para apurar todos os contornos do caso.
Em comunicado, o Comando da PRM em Maputo classificou o caso como preocupante, sobretudo por envolver elementos das próprias Forças de Defesa e Segurança, cuja missão primordial é garantir a ordem pública. A instituição destacou ainda que a colaboração dos cidadãos, como a denúncia que originou esta detenção, é fundamental no combate ao crime, apelando à população para que mantenha essa postura vigilante.
Actualmente, os dois militares encontram-se em detenção preventiva, aguardando os subsequentes trâmites legais.

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