
O início dos exames da 10.ª classe, na Escola Secundária de Boquisso, na Matola, foi marcado por um clima de tensão e protesto nesta segunda-feira. Contudo, em vez do silêncio habitual, o recinto escolar ecoou cânticos e palavras de ordem dos professores, que decidiram iniciar uma greve durante a semana de avaliações.
De facto, os docentes, segurando cartazes e visivelmente indignados, protestam contra a falta de pagamento de horas-extra, alegando que os valores estão em atraso desde 2022. Acrescentam que, apesar dos compromissos assumidos, o Estado tem negligenciado o pagamento pelo trabalho adicional realizado.
“Estamos cansados de promessas vazias. Exigimos que os nossos direitos sejam respeitados”, afirmou um dos professores em greve. Além disso, outros reforçaram que não retomarão as atividades até que os valores em dívida sejam integralmente depositados.
Por outro lado, a situação gerou apreensão entre alunos e encarregados de educação, que temem prejuízos no normal desenrolar dos exames. Entretanto, ainda não há uma posição oficial da Direção da escola ou do Ministério da Educação. No entanto, os professores garantem que a paralisação se manterá durante toda a semana, caso não haja uma resposta concreta das autoridades.

Politica
2025-12-18

Politica
2025-12-18

Economia
2025-12-16

Politica
2025-12-16
Sociedade
2025-12-16
Copyright Jornal Preto e Branco Todos Direitos Resevados . 2025
Website Feito Por Déleo Cambula