Em Moçambique que somos iguais perante a lei isso é Utopia” alerta Pesquisador Baltazar Fael

No âmbito do balanço de final do ano 2024, o analista da sociedade civil considera que todos somos cupulados pela perda de vidas humanas independentemente do seu partido, congregação religiosa, por todos aqueles que perderam a vida no âmbito das manifestações e da revolta popular em Moçambique. Toda sociedade deve ser considerada culpada, pós algo teria sido feito para evitar ou minimizar a situação, seja o legislativo, tribunais e os governos sucessivos do partido Frelimo se calhar devia ter tido uma agenda de governação que passado cinquenta anos no poder podíamos estar com uma governação mais robusta e incisiva. Todos nós como Moçambicanos devemos nos sentir culpados pela tragedia, cada um de nós devia ter contribuído, aqui não há inocentes todos nós somos construtores desta sociedade para que ela fosse melhor e quese humanizasse.

O Pesquisador do Centro de Integridade Pública (CIP), Baltazar Fael no âmbito da revista nacional na TV Sucesso disse que todas as realizações do governo acabam ficando ofuscado claramente com tantas mortes e destruição, o que marcou o ano 2024 foi o processo eleitoral em Moçambique, mas não concretamente no dia 9 de outubro, dia da votação. Se formos a reparar desde o início da campanha eleitoral, preparativos e etc., o país quase que parou e isto tudo tem a sua razão de ser. A partir de 2023 as coisas começaram a mudar e aquilo que a acção cidadã dos Moçambicanos foi ganhando aso e o governo ficou alheio, que fosse justa e começar a preparar-se para este momento.

passado estes sinais hoje estão a se materializar com aquilo que estamos a verificar, tudo que foi feito pelo governo foi ofuscado pela destruição e mortes. Mas o que marca clara mente o ano 2024, este ciclo de governação é o presidente Filipe Jacinto Nyusi que foi a tragedia que o país está a viver hoje. Tudo que o governo tentou erguer tudo foi destruído, é altura para todos nos questionar que país queremos, esta não é uma acção apenas para os governantes, mas sim também para os aspirantes á governação porque não sabemos onde é que isto vai parar. Claro que

pela Frelimo em Moçambique, temos um presidente que foi indicado “e não eleito” pela CNE, este presidente tem que procurar uma forma de juntar todos moçambicanos. Não sei se a solução para este país seria um governo da Unidade Nacional, não sei se a solução para este país é á Frelimo governar, não sei se a solução para este país a solução é o Podemos governar mas tenho a certeza de que todos se revejam na partilha dos recursos. Nota que neste país alguns se sentem mais donos que os outros, que somos iguais perante a lei isso é apenas uma questão formal na realidade não.

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