
Utentes da Automotora e Bus, serviço dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) que liga Maputo a localidades como Marracuene, Boane e Matola Gare, protestam contra cobranças indevidas e falhas no sistema, que têm causado grande desconforto.
Um exemplo recente, apurado pela nossa reportagem, ilustra o problema. Durante uma viagem a partir da Avenida Kenneth Kaunda com destino à Estação Central, o dispositivo de cobrança no autocarro indicou um débito de apenas vinte meticais (20,00 MT). No entanto, ao confirmar o saldo com a supervisora a bordo, o passageiro constactou que lhe tinham sido cobrados setenta meticais (70,00 MT).
Perante a situação, a supervisora terá garantido a todos que não teriam de pagar novamente ao embarcar no comboio. Contudo, ao chegarem à Estação Central, os cartões dos utentes foram rejeitados em ambas caixas. Para não ficarem impedidos de viajar, os passageiros foram forçados a pagar uma segunda vez pela passagem, agora em dinheiro.
Para além deste caso, a comunidade de utentes lamenta a fraca comunicação por parte dos CFM e a falta de flexibilidade para esclarecer os serviços. Os passageiros queixam-se de que a única solução apresentada é deslocarem-se aos serviços da empresa para se informarem, uma medida pouco prática devido aos apertados horários de embarque e desembarque.

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