
O BCI e o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua reforçaram a sua parceria através da assinatura de um protocolo, celebrado no Centro Cultural Português, em Maputo. O acordo, que visa apoiar projectos de educação cultural, acesso à arte e fortalecimento comunitário, foi rubricado pelo Director do Camões, José Amaral Lopes, e pelo Presidente da Comissão Executiva (PCE) do BCI, Francisco Costa, na presença do Embaixador de Portugal em Moçambique, Jorge Monteiro.
Na ocasião, Francisco Costa destacou o compromisso do banco com o desenvolvimento do país. “O BCI está presente, e quer estar presente, em tudo aquilo que diz respeito à vida de Moçambique e dos moçambicanos”, afirmou, referindo-se ao Instituto Camões como “uma instituição especializada e de referência na divulgação da arte”. Por essa razão, sublinhou que “esta parceria faz todo o sentido”.
Além disso, o PCE enfatizou o papel da cultura e da arte como pilares do desenvolvimento e da identidade nacional, alertando para a necessidade de um apoio contínuo aos artistas. “Não há arte sem apoio. E esse apoio deve ser financeiro, mas também de promoção e divulgação da produção artística”, declarou. Por outro lado, realçou a importância das mediatecas como espaços fundamentais para exposições e lançamento de livros, oportunidades que o novo protocolo contribuirá para ampliar.
Por sua vez, o Director do Camões, José Amaral Lopes, concordou com esta visão, afirmando que “num contexto em que a criação artística exige talento, dedicação e recursos, o apoio do BCI não apenas viabiliza projectos, como fortalece todo um ecossistema cultural”. Acrescentou ainda que, ao investir na arte, o BCI contribui activamente para a construção comunitária, a educação estética do público e o enriquecimento da sociedade.
O Embaixador de Portugal, Jorge Monteiro, louvou o compromisso do BCI, considerando que o apoio continuado do banco ao Centro Cultural Português “é sempre de destacar”. “É uma missão nobre, que agradecemos encarecidamente”, afirmou. Para concluir, expressou a sua convicção de que “o Instituto Camões e o BCI formam uma parceria vencedora” e que este é apenas o início de um caminho promissor na promoção das artes e na aproximação dos dois países através da cultura.
Para marcar simbolicamente esta nova fase da parceria, a cerimónia foi igualmente palco da inauguração da exposição de artes visuais “Mudaulane 4.1 – Quotidianos”, do conceituado artista moçambicano Celestino Mudaulane. A mostra, que reúne obras de pintura, desenho e cerâmica, serviu como um testemunho concreto do impacto deste tipo de colaborações. O artista partilhou elementos do seu percurso internacional e agradeceu ao BCI e ao Camões pelo apoio indispensável que têm prestado à sua carreira e à cultura moçambicana.

Politica
2025-12-18

Politica
2025-12-18

Economia
2025-12-16

Politica
2025-12-16
Sociedade
2025-12-16
Copyright Jornal Preto e Branco Todos Direitos Resevados . 2025
Website Feito Por Déleo Cambula