
Uma jovem de 21 anos denunciou o próprio pai, agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), por a ter violado durante cerca de cinco anos. Revelou ainda que os abusos começaram na adolescência, sendo forçada a manter silêncio sob ameaça de expulsão de casa e privação de alimentação e educação. A jovem chegou a engravidar, mas foi obrigada pelo pai a interromper a gestação. A madrasta tinha conhecimento dos abusos e tentou intervir, sem sucesso. A vítima acabou por procurar ajuda numa igreja, onde a situação foi revelada espiritualmente, levando-a a admitir os abusos. Para sustentar a denúncia, gravou um dos actos e apresentou como prova.
O caso gerou consternação na comunidade, com vizinhos a lamentarem o ocorrido e a apontarem o dedo ao comportamento do agente, considerado vergonhoso para a corporação. O secretário do bairro suspeita de influência de práticas de curandeirismo ou distúrbios mentais no comportamento do agressor. A jovem encontra-se agora sob protecção e apoio psicológico, enquanto decorre a investigação. Organizações da sociedade civil pedem justiça célere e imparcial, reforçando que a posição do acusado como agente da PRM não deve ser obstáculo à sua responsabilização.

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