
Realiza-se no próximo dia 27 de novembro, no Hotel Glória, em Maputo, a ª edição do programa “Direito a Sonhar”. Trata-se do maior fórum de reflexão dedicado a inspirar, motivar e engajar mulheres, com o objectivo central de impulsionar a igualdade de género e a liderança feminina em todos os sectores socioeconómicos de Moçambique.
Integrado na Iniciativa Confia, da Fundação para a Cidadania e Direitos Humanos, o “Direito a Sonhar” procura criar um espaço seguro para a partilha de experiências transformadoras, com um potencial significativo para impactar positivamente a vida de mulheres e raparigas.
Liderado por Eulália Nhatitima, Diretora Executiva da fundação e Patrona da Iniciativa Confia, o programa conta com o apoio de diversas mulheres e parceiros, disponibilizando programas de mentoria e capacitação acessíveis a mulheres de todos os estratos sociais.
A edição de 2023 promete ser ainda mais impactante. De acordo com Nhatitima, o sucesso da 4ª edição serve de alicerce para esta nova etapa. “A cada edição, ficamos mais convencidas da força das mulheres e da sua vontade de se apoiarem mutuamente. Na última edição, conseguimos reunir mais de 800 mulheres no mesmo espaço, todas comungando do mesmo propósito: tornar Moçambique uma referência em empoderamento e liderança feminina”, afirmou.
Uma novidade marcante desta edição é a inclusão de homens nos painéis de debate. Pela primeira vez, figuras de destaque dos sectores público e privado – incluindo dirigentes, empresários, políticos e académicos – foram convidadas a participar na qualidade de parceiros estratégicos no processo de empoderamento da mulher, enriquecendo o diálogo com as suas perspetivas.
As inscrições para participar no evento ainda se encontram abertas. O convite é particularmente dirigido a todas as mulheres que aspiram contribuir, a vários níveis, para a construção de um Moçambique mais igualitário e próspero.
Implementado numa modalidade bienal, o Programa “Direito a Sonhar” teve a sua última edição em julho passado, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo.

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