Afonso Almeida Brandão"
Para melhorar Moçambique através da crítica construtiva, é necessário apanharmos o “ar fresco” da Liberdade de Imprensa e do Pensamento. Temos, pois, de sair da camioneta actual do “jornalismo” tradicional sobretudo praticado em Maputo, que tem por destino a Censura e Ditadura do pensamento uniforme (muitas vezes de forma velada pela “mão” da FRELIMO). Nesse expresso rodoviário pago com dinheiro público, as cadeiras estão engorduradas pela manteiga Governativa. Abunda nos Media a lisonja e branqueamento dos maus negócios misturados com política que arruínam os Contribuintes e o Povo. Para apanharmos tal “ar fresco” temos então de ler o Jornal PRETO & BRANCO onde escrevemos estas livres linhas juntamente com outros autores patriotas moderados, à volta do centro ideológico, íntegros e financeiramente independentes do Estado e de Partidos Políticos. Por contraste, em demasiados outros Órgãos de Comunicação, particularmente nos subsidiados pelo Estado, supostamente mais reputados, não há uma única voz verdadeiramente crítica nos «fatinhos bonitos» dos nossos governantes, que mais não são do que simples uniformes pró-Governo. No entanto, há gente da Política afecta à FRELIMO que tem a ousadia de afirmar que a actual IMPRENSA da qual o Jornal PRETO & BRANCO (e mais meia dúzia de publicações que se publicam de Sul a Norte, no nosso País), que estão à solta — dizem eles “à boca cheia”! — e que não passam de uns provocadores e mentirosos. Nem Orwell apresentaria melhor exemplo de distorção da realidade factual feita por aqueles que (julgam) “servirem” o Poder... Sabemos que é em vários outros Órgãos de Imprensa que infelizmente há cada vez mais escassez de verdadeiro jornalismo e Democracia. Essa ausência de pensamento próprio e de factos destrói a Economia fechada à “lei da rolha” e do delito de opinião. Uma antítese da Liberdade de Expressão que, além de aumentar a Abstenção Eleitoral, nos põe perto da última posição Económico-Financeira dos PALOPS, quiça, CPLP e dos restantes países da África Austral. Isto precisamente porque é sabido que o facto de Moçambique estar no fundo dos índices dos países mais (des)governados é algo que nunca foi devidamente questionado, logo nunca melhorado. Alguma dúvida? A realidade, não a perceção imposta por poderosos governantes (ou desgovernantes, como queiram) e seus serviçais, é que o Jornal PRETO & BRANCO, a título de exemplo, é um dos Diários que actualmente faz parte dos poucos jornais mais Democráticos, Plural e Livre de Moçambique. Por exemplo: o nosso Corpo Redactorial é dos poucos profissionais veneráveis, de corpo e alma que tem prestado um serviço Leal e Honesto, muitas vezes de forma contundente, à Nação Moçambicana e Verdadeiros Democratas. O Autor desta rúbrica foi um dos poucos Jornalistas que questionou o Poder no então Semanário NGANI e agora no PRETO & BRANCO, que nem no tempo de Samora Machel viu tanta Censura camuflada nos jornais tradicionais como agora desde que tivemos os últimos três Presidentes da República, desde 1975. Em muitos Órgãos de Comunicação Social em Moçambique, de Norte a Sul do País, já não deixam escrever alguns nomes do nosso Jornalismo actual, precisamente pela força dos seus pensamentos e por os factos que divulgam incomodarem poderosos (onde me incluo com orgulho). Fora deste espaço de Liberdade e Pluralidade, onde esses Colegas e EU escrevemos estas linhas, censuram-nos por sermos cidadãos íntegros e patriotas sem nada perderem pelo facto de expormos os podres do Regime da FRELIMO. Nos jornais tradicionais impressos em Maputo (e não só!), dão preferência e fazem reverência a todo aquele que seja afecto ao «chuxialismo» da FRELIMO de esquerda, sobretudo se for socrático e exemplo seguidor dos presente Presidente que temos, de nome Daniel Chapo, (a verdade é que vamos ter que aguentar por mais quatro anos e meio!) — gente essa, dizíamos, que nunca viveram sem ser da Política e do Estado, sem ter apresentado nenhum resultado de topo em termos dos PALOPS. Tais “jotas” partidários têm lá rubricas «aos pinotes superficiais no ar», desde que não questionem nada profundamente, sobretudo nem sequer mencionem a Corrupção que sacrifica a Classe Média e afunda a Nação Moçambicana. É enfadonha tal autopropaganda dos “jotas” partidários que querem ser Ministros ou Deputados na AR. Alguns Jornais e TV ajudam-nos a continuar a “herança” de Joaquim Chissano, Armando Guebuza e Filipe Nyusi da Censura da Imprensa. Tais “jotas” esconderam «o verdadeiro estado das contas do nosso País» e desonram a herança da Liberdade conquistada por Samora Machel e de outras figuras de referência que ajudaram a libertar Moçambique do “jugo” Colonial Fascista de Salazar… Por conseguinte, todos queles que vieram das “jotas” partidárias, não há cão nem gato sem educação nem qualificação ética e técnica que não nos dê “conselhos”, importunando-nos na TV a toda a hora e em todos os programas. Parece até que tais “jotas” têm “muito” para “ensinar” aos Moçambicanos sobre o nada que estudaram ou trabalharam fora da Política. O que eles transmitem na Comunicação Social e perpetuam são os muitos vícios que geram bancarrotas e maus resultados para os Moçambicanos e para Moçambique, há cinco décadas, esbanjando sempre a ajuda dos EUA, da China e da Europa e aumentando a nossa Dívida e Impostos, apesar de nos mentirem que os almoços são sempre grátis... Tamanha propaganda (des)governativa ainda por cima acontece sem qualquer real contraditório nem ninguém verdadeiramente questionar nada nos Media mainstream. Apenas, para disfarçar tanta lisonja governativa, polvilham em certos jornais uns pozinhos ligeiramente críticos mas inconsequentes, vindos de comentadoras aperaltadas, normalmente da esquerda-«chuxalista» caviar, dependentes ou empregadas de entidades do Estado, a fingirem-se críticas mas na realidade a delirarem, juntamente com os “jotas” partidários, que temos, por exemplo, Finanças como campeãs da Vigarice dos seus parceiros da CPLP. Contrariam a realidade de todos os dados económico-financeiros divulgados. Garantem-nos todos que a Economia até não está nada mal em Moçambique. Preocupam-se muito com os defeitos dos Presidentes ou Governantes dos outros países, mas têm sempre medo de apontar defeitos cá dentro, mesmo que sejam ainda mais graves que lá fora. Por contraste absoluto, quem questionar profundamente o Regime para fazer reformas que nos propelem finalmente para os lugares cimeiros dos Países dos PALOPS, fica em minoria apesar de representar o pensamento da maioria da população, é calado, ofendido e perseguido nos Jornais tradicionais que proliferam entre nós. Contudo, o que vale é que esses jornais já não representam a População, mas apenas a governação (ou desgovernação), com alienação crescente das causas que verdadeiramente preocupam os Moçambicanos. Reveladoramente, muitos destes jornais têm de pagar para encontrarem quem os queira ler, com anúncios atrás de anúncios pagos nas redes sociais, a importunar-nos com tais notícias pagas cada vez que abrimos o facebook. Isto significa que ninguém já quer comprar o que sabemos na maioria não serem notícias, mas propaganda ao Governo. Haverá objectividade jornalística neste pântano de lápis azul em que se tornaram vários jornais mainstream que NUNCA foram respeitáveis? Não é uma pena assistir à TVM doente (e privada), que nunca foi irreverente e por isso está cada vez mais doente e com tanta subserviência ao Poder como alguns jornais como NOTÍCIAS, DIÁRIO DE MOÇAMQUE, PUBLICO e DOMINGO? É sem verdadeiras alternativas jornalísticas nem diferentes perspectivas que vamos conseguir reduzir a enorme abstenção que resulta das sucessivas falcatruas à Boca das Urnas em Eleições anteriores, desde 1975? Não estão os Moçambicanos, na maioria mal pagos e a viverem grande parte deles no Limiar da Pobreza (cerca de 80% da população segundo os últimos dados revelados!), além daqueles que estão hiper-taxados, fartos da boa nova ridícula jornalística de que está sempre tudo bem? Quando vamos voltar a ter muita Imprensa a sério que questione o Poder para forçar Mudanças e Reformas que nos levem a um padrão de vida mais alinhado com Cabo Verde, por exemplo? Por quantos anos mais seremos mal governados por Ministros “jotas” partidários nunca questionados nos resultados aldrabados? Vamos continuar a pagar o preço em impostos e bancarrota deste intolerável “status quo” nos Media da “treta” que temos por cá? Não podemos, francamente. Mais “ar fresco”, precisa-se com urgência na Imprensa actual existente em Moçambique e na única TVM que temos. Está nas nossas mãos incentivar e comprar jornais livres como o PRETO & BRANCO, NGANI, EVIDÊNCIAS, SAVANA e CANAL DE MOÇAMBIQUE (passe a publicidade) à solta na Pluralidade e Diversidade de Opiniões Democráticas. Como sempre... DIRECTO AO ASSUNTO.2025/12/3
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