Moçambique e EUA Reforçam Parceria em Saúde com Acordo de Cinco Anos

Washington, D.C. – Num passo significativo para o reforço da resiliência sanitária, foi formalizado hoje um Memorando de Entendimento (MdE) de cooperação bilateral em saúde entre os Estados Unidos e Moçambique. A cerimónia de assinatura contou com a presença do Secretário-Adjunto de Estado norte-americano, Christopher Landau, e da Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Maria Manuela dos Santos Lucas, acompanhada pelo Ministro da Saúde, Ussene Hilário Isse.

O acordo, com a duração de cinco anos, enquadra-se na Estratégia de Saúde Global “América Em Primeiro Lugar”. No seu âmbito, o Departamento de Estado dos EUA, em colaboração com o Congresso, prevê disponibilizar **até 1,8 mil milhões de dólares** para impulsionar avanços na área da saúde em Moçambique.

Os fundos serão canalizados para a expansão de soluções inovadoras, como o medicamento de prevenção do HIV/SIDA e para reforçar os esforços de combate à malária. Paralelamente, Moçambique assume o compromisso de aumentar as suas despesas internas em saúde em aproximadamente  30% como percentagem do orçamento do governo, ao longo do mesmo período.

Este investimento conjunto visa objectivos estratégicos comuns: melhorar os cuidados de saúde materna, neonatal e infantil e eliminar a transmissão do HIV/SIDA de mãe para filho. A parceria pretende assim criar um impacto duradouro na saúde pública moçambicana.

A assinatura deste memorando sublinha o compromisso bilateral em construir um sistema de saúde mais resiliente e eficaz em Moçambique, entendido como um pilar fundamental para a segurança sanitária global. De acordo com a visão da estratégia “América Em Primeiro Lugar”, esta cooperação demonstra como a inovação e a liderança norte-americana podem catalisar progressos críticos em saúde, beneficiando tanto a população moçambicana como a comunidade internacional.

O Departamento de Estado destaca que esta iniciativa reforça o seu contínuo êxito na promoção de avanços que protegem populações e fortalecem capacidades de resposta a ameaças sanitárias em todo o mundo.